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A Doença de Alzheimer é uma doença genética?

  • faissolnatalia
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura

A Doença de Alzheimer pode sim ter relação com alterações genéticas, mas o seu desenvolvimento é multifatorial e complexo, tendo como a principal causa o envelhecimento, além de influência genética e fatores ambientais, incluindo o estilo de vida. Atualmente, há esforços para entender quais os genes que podem estar mais associados a ela.


doença de Alzheimer


O que é a Doença de Alzheimer?


O Alzheimer é uma doença degenerativa, considerada a causa mais comum de demência, que pode afetar a memória, o raciocínio e o comportamento. Os sintomas podem evoluir a ponto de dificultar a realização de tarefas simples do dia a dia.


É uma condição que afeta principalmente as pessoas acima de 65 anos e é progressiva, ou seja, os sintomas pioram ao longo do tempo. A Doença de Alzheimer é dividida em quatro estágios:


1 - Forma Inicial: a pessoa passa a ter alterações na personalidade, na memória e perda de habilidades espaciais e visuais.


2 - Forma Moderada: percebe-se dificuldades na fala e nos movimentos, além de causar insônia e agitação.


3 - Forma Grave: as tarefas simples e diárias passam a ser impraticáveis, junto com dificuldades para comer e incontinência urinária e fecal.


4 - Terminal: as infecções passam a ser intercorrentes, a pessoa não fala e tem dores para se alimentar. O paciente passa a ser restrito ao leito, ou seja, não consegue se levantar ou se mover sem ajuda.

 

Sabemos que existem evidências de que intervenções não farmacológicas, como a estimulação do cérebro por meio de exercícios cognitivos (leitura, jogos, quebra-cabeças) e atividade física regular, podem contribuir para a manutenção da função cognitiva, retardando o declínio funcional e promovendo qualidade de vida, mas não há comprovação de que essas medidas alterem o curso neuropatológico da doença


A Doença de Alzheimer tem sintomas?


O sinal mais comum da Doença de Alzheimer é a perda de memória recente - esquecer o que acabou de fazer ou falar. Conforme a condição evolui, outros sinais mais graves podem surgir, como a perda de memória remota (aquela história que a pessoa sempre soube contar ou algum fato mais antigo), incapacidade de se orientar ou para se comunicar.


Por isso, é preciso atenção quando houver os seguintes sintomas:


  • Perda de memória recente, a ponto de repetir a mesma pergunta várias vezes;

  • Não conseguir acompanhar conversas;

  • Sem capacidade de pensar em soluções para problemas simples;

  • Dificuldades para encontrar palavras que consigam expressar o que precisava falar naquele momento;

  • Irritabilidade frequente;

  • Agressividade a partir de interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos;

  • Isolamento social.


Quando notar esses sinais, não significa que a pessoa tem a Doença de Alzheimer, mas sim que deve buscar um médico para uma avaliação mais precisa. Atualmente, o diagnóstico dessa condição é por exclusão, ou seja: são analisadas outras doenças e quadros clínicos antes e, caso sejam descartados, pode ser considerada a Doença de Alzheimer.


Existe tratamento para a Doença de Alzheimer?


Atualmente não existe cura para a Doença de Alzheimer, mas sim um tratamento que busca minimizar os seus sintomas. O foco dos medicamentos é buscar retardar o comprometimento cognitivo e de comportamento.

Uma das maiores buscas na comunidade científica hoje é a cura da Doença de Alzheimer, ou alguma forma de preveni-la ou impedir o seu desenvolvimento.

 

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Médico responsável: Dr. Natalia Faissol - CRM 102.004-8 /  RQE 51847   
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