top of page
Filha Beijando Mãe Grávida

genética médica

A genética médica é uma especialidade

que investiga como as alterações no DNA, 

desde variantes em genes específicos até defeitos cromossômicos, influenciam a saúde das pessoas e o desenvolvimento de doenças.

Na prática clínica, é comum atender pacientes com histórico familiar significativo de doenças, especialmente de câncer, e realizar um aconselhamento genético (AG) para avaliar o risco e orientar a família. Esse processo envolve um heredograma (representação gráfica das relações de parentesco entre indivíduos) para identificar possíveis padrões hereditários e, muitas vezes, inclui testes genéticos germinativos que, atualmente, utilizam tecnologias de sequenciamento de nova geração (NGS), para analisar amplos painéis de genes relacionados a condições genéticas.

 

Além de casos claros de alta penetrância, em que um único gene alterado pode desencadear uma doença, também investigamos genes de menor importância que, ao se combinarem, aumentam o risco. Essa variabilidade genética é influenciada pelo contexto populacional e ambiental.  Assim, os riscos podem diferir entre populações de diferentes regiões do planeta.

 

O AG ocorre antes e após os testes genéticos, orientando a família quanto à necessidade de vigilância, mesmo quando os resultados são negativos, especialmente em famílias com histórico relevante. A genética médica também auxilia na identificação de condições genéticas suspeitas, dificuldades para engravidar, abortos recorrentes e outras situações que podem ter origem genética, oferecendo uma compreensão abrangente da hereditariedade e suas implicações para a saúde.

Tecido plissado

Áreas de atuação

Oncognética

Identifica fatores genéticos que contribuem para o desenvolvimento do câncer, com foco em alterações hereditárias que aumentam a suscetibilidade a síndromes de câncer hereditário.

Essas alterações requerem avaliação genética e estratégias de manejo específicas para identificar indivíduos em risco e implementar medidas de vigilância e prevenção, e, em alguns casos, medicina de precisão.

Cardiogenética

Verifica se uma condição cardíaca pode ter fatores genéticos que contribuem para seu desenvolvimento, focando em alterações hereditárias que aumentam a susceptibilidade  e requerem avaliação genética e estratégias de manejo específicas para indivíduos em risco.  

Esta área integra achados clínicos cardiovasculares com informações genéticas para melhorar o diagnóstico, prognóstico e testes familiares em cascata, permitindo terapias específicas baseadas no genótipo e avaliação de outros familiares em risco.

Transtorno de Espectro Autista (TEA)

Atende pacientes com TEA, uma condição do neurodesenvolvimento. Em geral, o paciente com TEA apresenta alterações neurológicas que comprometem a comunicação e a interação social, comportamentos repetitivos e um conjunto restrito de interesses.

O TEA tem origem multifatorial, envolvendo componentes genéticos e ambientais.

Genética Reprodutiva

Investiga se a infertilidade ou perdas de repetição podem ser resultantes de fatores genéticos. Com a genética reprodutiva é possível identificar as causas e auxiliar no desenvolvimento de estratégias adequadas de reprodução.

Neurogenética

Analisa condições hereditárias relacionadas a alterações no desenvolvimento e/ou degeneração
e disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC) e sistema nervoso periférico.

Triagem Genética Neonatal

Identifica precocemente condições genéticas e metabólicas em recém-nascidos. Para isso, são feitos testes específicos nos primeiros dias de vida. Dessa forma, há possibilidade de antecipar e prevenir complicações mais graves.

Erros Inatos do Metabolismo

Atua no diagnóstico de um grupo diverso de condições genéticas, que trazem em comum uma alteração enzimática.

As enzimas são proteínas que catalisam reações em nosso corpo, transformando uma substância em outra. Caso esse processo não funcione corretamente, pode ocorrer excesso ou falta de substâncias importantes para nosso organismo, resultando em várias doenças com diferentes enzimas.

Doenças Raras

Atua com pacientes com doenças raras, a maioria delas decorrentes de fatores genéticos. Doenças raras são aquelas que acometem um número pequeno de pessoas em comparação com outras enfermidades prevalentes na população.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas doenças raras as que afetam até 1,3 a cada 2 mil indivíduos.

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn

Médico responsável: Dr. Natalia Faissol - CRM 102.004-8 /  RQE 51847   
Copyright © Natalia Faissol - Todos os direitos reservados

bottom of page